Pondo em prática os pedidos de Nossa Senhora

“Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará!”Como se dará a vitória final sobre o pecado? Não se pode saber ao certo, mas podemos concluir que aos que porem em prática os pedidos feitos por Nossa Senhora estes se salvarão e alcançarão a paz.


Sexta e última Aparição

As mensagens transmitidas por Nossa Senhora em Fátima são de proveito para todos nós, rezemos o Santo Rosário; ofereçamos nossas orações àqueles que mais necessitam, e estaremos alegrando de forma indizível o Sagrado Coração de Jesus.


Quinta Aparição

“Continuem com a recitação do Santo Rosário”. Recomendação magnífica, feita por Nossa Senhora na sua quinta aparição.


Quarta Aparição

“Rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores”. Esta vontade misericordiosa de Nossa Senhora foi manifestada na sua quarta aparição


Terceira Aparição

Terceira Aparição

Passara-se um mês da segunda aparição da Virgem Mãe de Deus e, dessa vez, Nossa Senhora vem revelar três segredos à Lúcia, Francisco e Jacinta, que sob os olhares da multidão que se arrebanhou em torno deles contemplavam mais uma aparição de Nossa Senhora.


Segunda Aparição

Segunda Aparição

13 de junho de 1917, esse foi o dia marcado para Nossa Senhora se apresentar pela segunda vez aos três pastorinhos, mostrando-lhes quão necessário era que houvesse uma reparação às ofensas cometidas contra o seu Imaculado Coração.


Primeira Aparição

Porque Nossa Senhora Apareceu

Por sua insondável misericórdia, Nossa Senhora quis nos prevenir dos males que os pecados acarretariam à humanidade. Como Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, e Mãe nossa, Ela quis entrar em contato com seus filhos. Assista agora os brilhantes comentários feitos por Mons. João Clá Dias, sobre as aparições de Nossa Senhora de Fátima.


Santificar-se por Maria

Alma, imagem viva de Deus e resgatada pelo Sangue precioso de Jesus Cristo, a vontade de Deus a teu respeito é que te tornes santa como Ele nesta vida, e gloriosa como Ele na outra.

A aquisição da santidade de Deus é tua vocação assegurada; e é para lá que todos os teus peNossa Senhora de Fatimansamentos, palavras e ações, teus sofrimentos e todos os movimentos de tua vida devem tender; ou [do contrário] tu resistes a Deus, não fazendo aquilo para o que Ele te criou e te conserva agora.

Ó! Que obra admirável! A poeira transformada em luz, a imundície em pureza, o pecado em santidade, a criatura em Criador e o homem em Deus! Ó obra admirável! Eu o repito, mas obra difícil em si mesma e impossível à natureza por si só; unicamente Deus, por uma graça, uma graça abundante e extraordinária, é Quem pode levá-la a cabo; e a criação de todo o universo não é maior obra-prima do que esta.

Alma, como farás? Que meios tu escolherás para subir onde Deus te chama? Os meios de salvação e de santidade são conhecidos de todos, estão assinalados no Evangelho, explicados pelos mestres da vida espiritual, são praticados pelos santos e necessários a todos os que querem salvar-se e chegar à perfeição; tais são: a humildade de coração, a oração contínua, a mortificação universal, o abandono à divina Providência, a conformidade com a vontade de Deus.

Para praticar todos esses meios de salvação e de santidade, a graça e o socorro de Deus são absolutamente necessários, e esta graça é dada a todos, maior ou menor; não resta dúvida. Eu digo: maior ou menor; pois Deus, ainda que sendo infinitamente bom, não dá Sua graça igualmente forte para todos, embora Ele a dê suficiente para todos. A alma fiel a uma grande graça faz uma grande ação, e com uma fraca graça faz uma pequena ação. O valor e a excelência da graça dada por Deus e correspondida pela alma fazem o valor e a excelência de nossas ações. Esses princípios são incontestáveis.

Tudo se reduz, portanto, a encontrar um meio fácil para obter de Deus a graça necessária para tornar-se santo; e é isto que eu quero ensinar. E, eu digo que para encontrar a graça de Deus, é necessário encontrar Maria.

Porque Maria nos é necessária

1º – Foi só Maria quem encontrou graça diante de Deus, para Si, e para cada homem em particular. Os patriarcas e os profetas, todos os santos da Antiga Lei não puderam encontrar esta graça.

2º – Foi Ela que deu o ser e a vida ao Autor de toda graça, e, por causa disso, Ela é chamada a Mãe da graça, Mater Gratiae.

3º – Deus Pai, de Quem todo dom perfeito e toda graça desce como de sua fonte essencial, dando-Lhe Seu Filho, deu-Lhe todas as Suas graças; de sorte que, como diz São Bernardo, a vontade de Deus Lhe foi dada nEle e com Ele.

4º – Deus A escolheu para ser a tesoureira, a ecônoma e a dispensadora de todas as Suas graças; de modo que todas Suas graças e todos Seus dons passam por Suas mãos; e, conforme o poder que Ela recebeu dEle, segundo São Bernardino, Ela dá a quem Ela quer, como Ela quer, quando Ela quer e tanto quanto Ela quer, as graças do Pai Eterno, as virtudes de Jesus Cristo e os dons do Espírito Santo.

5º – Assim como, na ordem natural, é preciso que uma criança tenha um pai e uma mãe, do mesmo modo, na ordem da graça, é necessário que um verdadeiro filho da Igreja tenha Deus por pai e Maria por mãe; e, se ele se gloria de ter Deus por pai, não tendo o carinho de um verdadeiro filho por Maria, é um farsante que não tem senão o demônio por pai.

6º – Uma vez que Maria Virgem de Fatimaformou o Chefe dos predestinados, que é Jesus Cristo, cabe a Ela também formar os membros deste Chefe, que são os verdadeiros cristãos: pois uma mãe não forma o chefe sem os membros, nem os membros sem o chefe. Quem deseje, portanto, ser membro de Jesus Cristo, pleno de graça e de verdade, deve ser formado em Maria por meio da graça de Jesus Cristo, que reside nEla em plenitude, para ser comunicada em plenitude aos verdadeiros membros de Jesus Cristo e a Seus verdadeiros filhos.

7º – O Espírito Santo tendo desposado Maria, e tendo produzido nEla, e por Ela, e dEla, Jesus Cristo, esta obra-prima, o Verbo Encarnado, como Ele nunca A repudiou, Ele continua a produzir todos os dias nEla e por Ela, de uma maneira misteriosa, mas verdadeira, os predestinados.

8º – Maria recebeu de Deus uma dominação particular sobre as almas para as nutrir e fazer crescer em Deus. Santo Agostinho diz mesmo que, neste mundo, os predestinados estão todos contidos no seio de Maria, e que eles não vêm à luz senão quando esta boa Mãe os faz nascer para a vida eterna. Em conseqüência, como a criança tira todo seu alimento de sua mãe, que o dá proporcionado à sua fraqueza, da mesma forma os predestinados tiram toda sua nutrição espiritual e toda sua força de Maria.

9º – Foi a Maria que Deus Pai disse: In Jacob inhabita: Minha Filha, habita em Jacó, quer dizer, nos Meus predestinados figurados por Jacó. Foi a Maria que Deus Filho disse: In Israel haereditare: Minha querida Mãe, tende Vossa herança em Israel, ou seja, nos predestinados. Enfim, foi a Maria que o Espírito Santo disse: In electis meis mitte radices: Lançai, minha fiel Esposa, raízes nos Meus eleitos. Qualquer um que seja, portanto, eleito e predestinado tem a Santíssima Virgem habitando em sua casa, quer dizer, em sua alma, e ele A deixa introduzir nela as raízes de uma profunda humildade, de uma ardente caridade e de todas as virtudes.

10º – Maria é chamada por Santo Agostinho, e é, com efeito, o molde vivo de Deus, forma Dei, quer dizer, somente nEla Deus feito homem foi formado ao natural, sem que Lhe falte nenhum traço da Divindade, e é também nEla somente que o homem pode ser formado em Deus ao natural, tanto quanto a natureza humana é capaz, pela graça de Jesus Cristo.

Um escultor pode fazer uma figura ou um retrato ao natural de duas maneiras: 1º – servindo-se de sua indústria, de sua força, de sua ciência e da qualidade de seus instrumentos para fazer essa figura em uma matéria dura e informe; 2º – ele pode colocá-la num molde. A primeira maneira é demorada, difícil, e sujeita a vários acidentes: não é preciso, freqüentemente, mais que um golpe mal dado de cinzel ou de martelo para estragar toda uma obra. A segunda é pronta, fácil e doce, quase sem sofrimento e sem custo, desde que o molde seja perfeito e que ele represente ao natural; desde que a matéria de que ele se sirva seja bem maleável, não resistindo nunca à sua mão.

Maria é o grande molde de Deus, feito pelo Espírito Santo, para formar ao natural um Homem-Deus pela união hipostática, e para formar um homem-Deus pela graça. Não falta a este molde nenhum traço da divindade; qualquer um que seja jogado nele e se deixa manejar, nele recebe todos os traços de Jesus Cristo, verdadeiro Deus, de uma Nossa Senhoramaneira doce e proporcionada à fraqueza humana, sem muita luta e trabalho; de uma maneira segura, sem medo de ilusão, pois o demônio nunca teve e não terá jamais entrada junto a Maria, santa e imaculada, sem sombra da menor mancha de pecado.

Ó! Cara alma, que diferença há entre uma alma formada em Jesus Cristo pelas vias ordinárias daqueles que, como os escultores, se fiam em sua experiência e se apóiam em sua capacidade, e uma alma bem maleável, bem desfeita, bem derretida, e que, sem nenhum apoio em si mesma, se lança em Maria e nEla se deixa manusear pela operação do Espírito Santo! Quanto há de máculas, quanto há de defeitos, quanto há de trevas, quanto há de ilusões, quanto há de natural, quanto há de humano na primeira alma; e como a segunda é pura, divina e parecida com Jesus Cristo!

Absolutamente não há, nem nunca haverá jamais, criatura onde Deus seja maior, fora dEle mesmo e em Si mesmo, que na divina Maria, sem exceção nem dos bem-aventurados, nem dos Querubins, nem dos mais altos Serafins, no Paraíso mesmo. Maria é o paraíso de Deus e Seu mundo inefável, onde o Filho de Deus entrou para lá operar maravilhas, para o guardar e comprazer-Se lá. Ele fez um mundo para o homem viandante, que é este [em que estamos]; Ele fez um mundo para o homem bem-aventurado, que é o Paraíso; mas Ele fez um outro para Si, ao qual deu o nome de Maria; mundo desconhecido a quase todos os mortais, e incompreensível a todos os Anjos e bem-aventurados, lá no Céu, que, na admiração de ver Deus tão elevado e tão distanciado deles todos, tão separado e tão recluso em Seu mundo, a divina Maria, bradam dia e noite: Santo, Santo, Santo.

Feliz e mil vezes feliz a alma, cá embaixo, à qual o Espírito Santo revela o segredo de Maria, para o conhecer; e à qual Ele abre e permite penetrar esse jardim fechado, essa fonte selada para nela abeberar-se das águas vivas da graça! Esta alma não encontrará senão Deus somente, sem criatura, nesta amável criatura; mas Deus, ao mesmo tempo infinitamente santo e elevado, infinitamente condescendente e proporcionado à sua fraqueza. Uma vez que Deus está em todo lugar, pode-se encontrá-Lo em todo lugar, até nos infernos; mas não há lugar onde a criatura possa encontrá-Lo mais perto de si e mais proporcionada à sua fraqueza que em Maria, pois foi para este efeito que Ele desceu a Ela. Por toda parte Ele é o Pão dos fortes e dos Anjos; mas em Maria, Ele é o Pão dos filhos.

Que ninguém imagine, portanto, junto com alguns falsos iluminados, que Maria, sendo criatura, seja um impedimento à união como o Criador; não é mais Maria que vive, é Jesus Cristo só, é Deus só que vive nEla. Sua transformação em Deus ultrapassa mais a de São Paulo e dos outros santos, de que o Céu ultrapassa a Terra em elevação. Maria não foi feita senão para Deus, e tal seria que Ela faça parar uma alma nEla mesma. Pelo contrário, Ela a lança em Deus e a une a Ele com tanto maior perfeição, quanto maior a união da alma com Ela. Maria é o eco admirável de Deus, que não responde senão: Deus, quando alguém grita: Maria, que não glorifica senão a Deus, quando, com Santa Isabel, alguém Lhe chama bem-aventurada. Se os falsos iluminados, que foram miseravelmente enganados pelo demônio até na oração, houvessem sabido encontrar Maria, e por Maria, Jesus, e por Jesus, Deus, eles não teriam tido tão terríveis quedas. Quando se tem uma vez encontrado Maria, e por Maria, Jesus, e por Jesus, Deus Pai, tem-se encontrado todo NOSSA SENHORA FATIMA_1bem, dizem as almas santas: Inventa, etc. Quem diz a “todo” não faz exceção de nada: toda graça e toda amizade junto a Deus; toda sinceridade contra os inimigos de Deus; toda verdade contra a mentira; toda facilidade e toda vitória contra as dificuldades da salvação; toda doçura e toda alegria nas amarguras da vida.

Isso não quer dizer que quem encontrou Maria, por meio de uma verdadeira devoção, seja isento de cruzes e de sofrimentos, tal seria; ele é mais assaltado do que qualquer outro, porque Maria, sendo a Mãe dos viventes, dá a todos os Seus filhos pedaços da Árvore da vida, que é a Cruz de Jesus; mas talhando-lhes umas boas cruzes, Ela lhes dá a graça de carregá-las pacientemente e mesmo alegremente; de sorte que as cruzes que Ela dá aos que Lhe pertencem são mais uns doces, ou umas cruzes confeitadas, que cruzes amargas; ou, se eles sentem por um tempo a amargura do cálice que é preciso beber necessariamente para ser amigo de Deus, a consolação e a alegria, que esta boa Mãe faz suceder à tristeza, os anima infinitamente a levar cruzes ainda mais pesadas e amargas.

Conclusão

A dificuldade está, portanto, em saber encontrar verdadeiramente a divina Maria, para encontrar toda graça abundante. Deus, sendo Senhor absoluto, pode comunicar por Ele mesmo o que Ele não comunica ordinariamente senão por Maria; não se pode negar, sem temeridade, que Ele o faça mesmo algumas vezes; entretanto, segundo a ordem que a divina Sabedoria estabeleceu, Ele não se comunica ordinariamente aos homens senão por Maria na ordem da graça, como diz São Tomás. É necessário, para subir e se unir a Ele, servir-se do mesmo meio de que Ele Se serviu para descer a nós, para se fazer homem e para nos comunicar Suas graças; e este meio é uma verdadeira devoção à Santa Virgem.

Autor: São Luís Maria G. de Montfort – O Segredo de Maria

 


Fátima e os Papas

Os Papas e Fátima

Desde as primeiras notícias das aparições de Fátima, os Papas deram mostras de simpatia e apoio.

Pio XI, além de outras manifestações públicas de simpatia, concedeu no dia 11 de Outubro de 1930 uma indulgência Santuario-Fatima_1especial aos peregrinos de Fátima.

Pio XII fez uma dezena de pronunciamentos sobre Fátima e declarou, em 8 de Maio de 1950: “Já passou o tempo em que se podia duvidar de Fátima”. Antes, em 3 de Outubro de 1942, consagrara a humanidade ao Imaculado Coração de Maria; a 11 de Outubro de 1954, ordenará que se renove anualmente a consagração do mundo a esse Coração. Em 1946, por meio do seu Legado, o Cardeal Masella, consagrou o mundo à realeza de Nossa Senhora de Fátima.

João XXIII, quando ainda Cardeal, esteve como peregrino no local das aparições, e em seu testamento legou a sua cruz peitoral ao Santuário de Fátima.

Paulo VI foi o primeiro Pontífice Romano a visitar Fátima, para comemorar o cinquentenário das aparições, em 13 de Maio de 1967. Antes disso, ao encerrar a III Sessão do Concílio Vaticano II, anunciou a sua intenção de enviar uma Rosa de Ouro ao Santuário de Fátima, como efetivamente o fez.

João Paulo II visitou o local das aparições três vezes, em 13 de Maio dos anos de 1982, 1991 e 2000. Nesta última ocasião beatificou os Pastorinhos, Francisco e Jacinta. Além disso, fez importantes pronunciamentos a respeito da atualidade da mensagem de Fátima, vários dos quais são citados na presente obra.PAPA Joao Paulo II_2

Na homilia da Missa de 13 de Maio de 1982, em Fátima quando ele disse: “O convite evangélico à penitência e à conversão, expresso com as palavras da Mãe, continua ainda atual. Mais atual mesmo do que há sessenta e cinco anos atrás. E até mais urgente” (Insegnamenti di Giovanni Paolo II, Libreria Editrice Vaticana, 1982, V, 2, p. 1575).

Em mensagem especial aos portugueses pela celebração dos 350 anos da proclamação de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, João Paulo II recordou as importantes advertências feitas por Nossa Senhora em Fátima:

“Em horas de desatino, quando a alma da Nação parecia naufragar, foi visto ‘dançar o sol’ na Cova da Iria, ameaçando pôr termo aos dias do homem sobre a Terra, ao mesmo tempo que Nossa Senhora, através dos pastorinhos, fazia chegar à humanidade este queixume materno: Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido (Outubro 1917). Os homens esqueceram Deus e os seus Mandamentos, vivendo como se Ele não existisse” (Voz da Fátima, Fátima, 13/8/1996).

E na última visita ao Santuário, assim se expressou o Papa: “Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem veio aqui, a Fátima, pedir aos homens para ‘não ofenderem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido’. É a dor de mãe que A faz falar; está em jogo a sorte de seus filhos. Por isso, dizia aos pastorinhos: ‘Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas’. (Homilia na Missa de beatificação dos Pastorinhos, 13/5/2000).

Abaixo, excerto da Homilia em Fátima, 13 de maio de 2000, Servo de Deus João Paulo II:

A mensagem de Fátima é um apelo à conversão, alertando a humanidade para não fazer o jogo do “dragão” que, com a FATIMA E O PAPA_1“cauda, arrastou um terço das estrelas do Céu e lançou-as sobre a terra” (Ap 12, 4). A meta última do homem é o Céu, sua verdadeira casa onde o Pai celeste, no seu amor misericordioso, por todos espera.

Deus não quer que ninguém se perca; por isso, há dois mil anos, mandou à terra o seu Filho “procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19, 10). E Ele salvou-nos com a sua morte na cruz; que ninguém torne vã aquela Cruz! Jesus morreu e ressuscitou para ser “o primogênito de muitos irmãos” (Rom 8, 29).

Na sua solicitude materna, a Santíssima Virgem veio aqui, a Fátima, pedir aos homens para “não ofenderem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”. É a dor de mãe que A faz falar; está em jogo a sorte de seus filhos. Por isso, dizia aos pastorinhos: “Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o inferno por não haver quem se sacrifique e peça por elas”.  

Bento XVI depositou aos pés de Nossa Senhora de Fátima o seu Pontificado. Eis os comentários do Cardeal Patriarca de Lisboa a esse respeito:

“Estou hoje aqui (em Fátima), talvez como muitos de vós, para cumprir uma promessa que fiz à Sua Santidade Bento XVI. Quando no fim do Conclave chegou minha vez de cumprimentá-lo e jurar-lhe comunhão e obediência, o Santo Padre agarrou-me as mãos e falou-me de Fátima. Então, prometi-lhe, e ele me agradeceu, que no próximo 13 de maio Papa Bento XVI_1eu viria pôr aos pés de Nossa Senhora o seu Pontificado. Assim, aqui estou a cumprir essa promessa e peço-vos a todos vós que me acompanheis com fé e amor, nesta consagração a Maria do Pontificado que agora começa” (Cardeal Patriarca de Lisboa, Sua Eminência Dom José Policarpo, 13/5/2005)

Palavras do Papa Bento XVI, Regina Caeli de 14 de Maio de 2006:

Se não faltaram preocupações e sofrimentos, se ainda há motivos de apreensão pelo futuro da humanidade, conforta-nos o que a “Senhora vestida de branco” prometeu aos pastorinhos: “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará!”